Profissão de pet sitter cresce 40% no Brasil e vira oportunidade de renda extra

O mercado pet brasileiro continua em expansão, e uma das áreas que mais cresceram em 2025 foi a de pet sitters — profissionais responsáveis por cuidar dos pets na ausência dos tutores. Segundo dados coletados por plataformas de serviços e pesquisas de mercado, a procura pelo serviço aumentou cerca de 40% nos primeiros meses do ano, transformando a atividade em uma excelente oportunidade de renda extra.

A rotina dos brasileiros mudou novamente após o retorno gradual ao trabalho presencial. Muitos tutores, acostumados a passar mais tempo em casa durante a pandemia, agora enfrentam o desafio de conciliar compromissos profissionais com os cuidados dos animais. Com isso, os pet sitters se tornaram essenciais para garantir a segurança, o bem-estar e a saúde dos pets durante o dia.

O serviço funciona de forma simples: o cuidador visita a casa do tutor para alimentar, brincar, limpar o local e monitorar o comportamento do animal. Em alguns casos, o pet sitter leva o pet para passeios ou até oferece hospedagem temporária em sua própria casa.

Segundo dados de mercado, o valor médio das visitas varia entre R$ 40 e R$ 120, dependendo da cidade, da duração e das necessidades específicas do animal. Isso significa que um pet sitter pode facilmente faturar de R$ 2.000 a R$ 6.000 por mês trabalhando de forma autônoma.

Outro motivo para o crescimento é a preocupação crescente com o bem-estar animal. Hoje, mais de 80% dos tutores afirmam ver seu pet como membro da família, e muitos não gostam da ideia de deixá-los sozinhos por longos períodos. Além disso, alguns animais sofrem com ansiedade de separação, o que torna o acompanhamento ainda mais importante.

Várias plataformas já oferecem cursos e certificações para quem deseja se profissionalizar na área, com módulos sobre comportamento animal, primeiros socorros e cuidados básicos. O crescimento do setor também atraiu empreendedores que criaram negócios especializados em serviços premium, como visitas monitoradas por câmera e relatórios comportamentais enviados diretamente ao tutor.

Conclusão

A profissão de pet sitter deixou de ser apenas um “bico” e se tornou uma oportunidade real de renda no mercado pet. Com a tendência de humanização dos animais e a falta de tempo dos tutores, a demanda por profissionais qualificados deve continuar crescendo nos próximos anos.